Paulo R. Johann . CREF: 06.306 G/RS . prjohann@bol.com.br

Durante a gravidez a mulher sofre muitas alterações fisiológicas cardiovasculares, hematólogicas, metabólicas, renais e respiratórias. os níveos de progesterona e estrogênios aumentam continuamente durante a gravidez, suprimindo o eixo hipotalâmico e portanto, também o ciclo menstrual.
Muitos sintomas e desconfortos da gravidez aparecem no primeiro trimestre, como náusea, seios sensíveis, sonolência (devido aos hormônios presentes na gestação como o gonadotrofina coriônica humana (beta HCG).
Sendo assim, a mãe precisa ser informada de tudo, até da posição de dormir, pois o útero aumentado pode impedir o fluxo sanguíneo comprimindo a veia cava, o que é aliviado por deitar de lado.
A gravidez é acompanhada por alterações na saúde física, mental e o sedentarismo durante a gravidez pode contribuir para ansiedade e depressão.
O estudo de Haas et al. com 1.809 mulheres grávidas constatou que o treinamento durante a gravidez estava associado a melhor qualidade de vida, incluindo melhor
função física e escores mais altos de vitalidade em comparação com aquelas sedentárias durante a gravidez.
Devido as alterações hormonais as gravidas também têm mudanças no humor, sintomas de baixa energia, dores nas costas, fadiga e redução da qualidade de vida. Contudo, isso pode ser alterado com a musculação.
O estudo de (2018) contou com 134 grávidas entre 17 e 38 anos de idade que foram divididas aleatoriamente para o grupo da musculação ou para dois grupos que não faziam musculação (sem treinamento).
Olha os resultados que show!!! Em apenas 2 sessões por semana (durante 12 semanas) a musculação reduziu os sintomas de fadiga.
Já nos grupos que não fizeram a musculação houve aumento dos sintomas de fadiga ao longo do tempo.
Além disso, os resultados mostraram que a musculação quando bem planejada é segura e eficaz para gestantes e para o feto (bebê).