Mara Rubia Ritter – Psicóloga/Nutricionista – Especialista Clínica – Q10 Saúde Clínica Integrada – contato@q10saude.com.br – 51 3597-3420

Depressão e ansiedade aumentaram 90% nos últimos meses de 2020 e inicio de 2021. Pesquisas realizadas pela Fiacruz e USP comentou que a população de um modo geral vem tendo crises de ansiedade frequentes.
Segundo a USP o Brasil lidera a lista de 11 países com as maiores taxas de depressão e ansiedade durante a Pandemia. Em segundo lugar está a Irlanda e em terceiro os Estados Unidos.
O isolamento social pode afetar as pessoas, principalmente mulheres e jovens. As mulheres por suas duplas ou tripla jornada de trabalho. As tarefas da casa, o trabalho online, a educação e orientação dos filhos nos trabalhos escolares e algumas até sofrendo violência doméstica. Os jovens por estarem distantes dos seus iguais também favorece a tristeza, ansiedade e depressão. Faz parte do desenvolvimento a conveniência com os outros jovens. A troca de experiências e a necessidade das relações de afeto do grupo.
A pandemia é um evento traumático para muitas pessoas. Aumentou exponencialmente o sentimento de medo e estresse.
Algumas pessoas que sofriam de depressão e tinham algum outro quadro de ansiedade e medo e que estavam estáveis eclodiram com a pandemia.
Vivemos dentro de um filme de terror. E quando o sentimento de medo está constante faz com que a adrenalina esteja sempre aumentada podendo causar outras doenças. Sentir medo e/ou estresse são defesas orgânicas que podem nos salvar ou prejudicar e levar ao adoecimento. O esperado é manter o equilíbrio. A falta e/ou excesso são prejudiciais à vida. A pessoa que é destemida, corajosa em demasia, com o sentimento de onipotência, aquele que pensa que nada vai lhe acontecer é uma frágil presa ao inimigo invisível de nome Covid-19. Por outro lado, aquele que fica em casa paranoico, com a cabeça a todo vapor ouvindo os noticiários e estatísticas de letalidade permitindo a fantasia levar ao esgotamento tem grandes chances de adoecer e somatizar. Mas, como conseguir o equilíbrio? Essa é uma pergunta que deve ser feita com frequência. Primeiro é buscar um estilo de vida mais saudável. Ter hora para acordar e dormir cedo, alimentar-se mais com frutas e verduras, evitar doces e frituras. Praticar alguma atividade física. Mesmo dentro de casa é possível se exercitar. Evitar de ficar olhando constantemente os noticiários, buscar fazer os protocolos de cuidados e higiene. Evitar aglomerações, lavar as mãos e usar álcool em gel. Buscar na meditação, yoga e espiritualidade as fontes de força e coragem.
E para as demais corajosos e onipotentes questiona-se: porque você é o escolhido de não pegar o COVID-19?